Carência de Seguro de Vida: entenda o que diz a legislação

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Na hora de contratar um seguro de vida, é preciso estar atento não só às coberturas e assistências oferecidas, mas também às regras impostas. Uma delas diz respeito à carência de seguro de vida. Você sabe como isso funciona? 

Estamos falando de uma parte que faz toda a diferença para a sua experiência como cliente. Isso porque, dependendo do período de carência e de algumas eventualidades, você (ou os seus) podem ficar sem receber a indenização. 

Então, para entender tudo sobre seguro de vida e não correr riscos quanto à contratação, continue por aqui! 

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O que é a carência do seguro de vida?

Para começar, vamos entender do que, afinal, se trata a carência de seguro de vida. O termo significa o período entre a contratação do serviço e a liberação da cobertura e/ou das assistências disponíveis

Parece complicado? Vamos usar um exemplo para simplificar mais, ok? 

Vamos supor que uma pessoa contratou um seguro de vida, há um mês. Só que, hoje, ela veio a falecer por conta de uma doença já sabida. A partir disso, os familiares dela precisariam da indenização e das assistências do seguro de vida. 

O que acontece é que, dependendo da seguradora, a liberação pode não acontecer. A empresa que adotar um período de carência de seguro de vida referente a 90 dias, por exemplo, não vai prestar a assistência ao assegurado. 

Resumindo: a carência é a etapa entre a assinatura do contrato e o início da vigência dos serviços. 

Fora isso, também é importante saber que a carência de seguro de vida está ligada, sobretudo, aos casos de morte e invalidez. 

Para que serve a carência de um seguro de vida?

Agora que você já sabe o que é carência de seguro, vamos entender para que essa regra serve. As seguradoras estabelecem esse ponto para evitar possíveis “fraudes” na contratação do seguro. 

Por exemplo, um filho contratar um seguro de vida já sabendo que o pai está em situação de saúde terminal, só para, assim que possível, conseguir receber a indenização. 

Então, de modo geral, a carência serve para mostrar o risco de negócio entre a seguradora e o possível segurado. 

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Qual o período de carência?

O período de carência, na verdade, pode ser variável. Tudo depende de cada seguradora. 

A Susep (Superintendência de Seguros Privados) é quem regulamenta os seguros de vida, no Brasil. 

Nesse caso, ela estabelece que o período de carência não pode ser superior a dois anos. A maioria dos planos adota seis ou um ano. 

Na hora de fazer a sua contratação, fique bem atento ao período estabelecido. Esse tipo de informação fica contida no contrato de seguro, por isso, a leitura atenta do documento é tão essencial. 

Não se esqueça! 

Por que alguns seguros de vida têm carência e outros não?

A Susep também possui as chamadas circulares, que são as regras quanto ao seguro de vida. O que acontece é que, na circular 201, nós podemos encontrar o seguinte: 

  • seguro com carência;
  • seguro sem carência. 

A escolha do modo de operação vai depender de cada seguradora. 

O que você mais precisa saber é que, os seguros com a ausência de carência exigem a Declaração Pessoa de Saúde (DPS) com ou sem exame médico, que é um questionário sobre a sua própria saúde e bem-estar. 

Além disso, algumas seguradoras também fazem uma entrevista, por telefone, para saber de suas condições de saúde. 

Com base nesses processos, é possível estabelecer o risco de negócio entre a seguradora e possível segurado. Por exemplo, o caso de uma pessoa que está em situação terminal pode ser recusado por uma seguradora. 

Resumindo: se houver DPS, não tem carência. Caso contrário, a seguradora pode usar o período de carência. 

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O que diz a legislação sobre a carência de seguro de vida?

A legislação diz que o período de carência é permitido. Como dissemos, quem regulamenta esse assunto, no Brasil, é a Susep. 

O órgão, além de tudo, coloca regras quanto ao tempo de carência, que não pode passar de dois anos. Além disso, a legislação determina que a carência de seguro só pode ser aplicado em casos de morte natural. 

Mortes acidentais estão fora da norma, ou seja, se uma pessoa sofrer um acidente de carro, ela deve receber a indenização — independentemente de quando foi contratado o seguro. 

Mesmo com a carência, vale a pena contratar um seguro de vida?

É sempre importante afirmar e lembrar que o seguro de vida é um serviço fundamental. Isso porque, por mais organizada que seja uma pessoa, ninguém nunca está livre de imprevistos. 

Então, independente de qualquer coisa, o seguro de vida vale à pena. O que você deve avaliar, na verdade, é se o seu caso se encaixaria em um plano com seguro carência ou não. 

Quem já possui problemas de saúde mais sérios, por exemplo, talvez, encontre dificuldades para ser aceito por uma seguradora (que use a carência). 

Conclusão

Neste conteúdo, nós falamos sobre carência de seguro. 

Como vimos, o termo está ligado ao tempo em que uma seguradora pode começar a valer para um segurado. 

O período também é fundamental para que as próprias seguradoras avaliem o risco de negócio, ou seja, quais casos vale ter ou não em suas carteiras de clientes. 

Quando você for contratar o seu seguro de vida, avalie se ele usa carência ou não e, principalmente, se o seu caso está condizente com as regras. Lembrando que a leitura do contrato é imprescindível para você fazer um bom negócio. 

Então, gostou do nosso conteúdo? Continue aqui pelo blog da ComVida Seguros e descubra mais sobre seguros! 

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